As especulações sobre a possibilidade de a cúpula nacional do PT
desalojar o vice-presidente Michel Temer da chapa presidencial em 2014
em favor do governador pernambucano Eduardo Campos (PSB) e entregar a
candidatura ao governo de São Paulo ao peemedebista desagradam as
direções estaduais do PMDB e do próprio PT. Embora líderes nacionais do
partido da presidente Dilma Rousseff defendam que a aliança nacional em
torno de sua reeleição prevaleça sobre os projetos estaduais, o PT
paulista avisa que não abrirá mão de uma candidatura própria no Estado.
Na mesma linha, o PMDB deixa claro que também terá um candidato próprio à
sucessão de Geraldo Alckmin (PSDB) e que ele não será o
vice-presidente.
"Temer não tem disposição alguma em ser candidato a governador",
argumenta o presidente estadual do PMDB, deputado estadual Baleia Rossi,
afilhado de Temer e um dos políticos mais próximos ao vice-presidente
da República. Segundo Rossi, as especulações sobre a candidatura de
Temer em São Paulo não têm "nenhum fundo de verdade". "Reafirmamos total
apoio à manutenção do Temer como vice da Dilma. (A candidatura de Temer
em São Paulo) não é uma coisa que o PMDB pense", disse Rossi. Os
peemedebistas acreditam que os "boatos" visam desestabilizar a atual
aliança federal.
Para o deputado, os possíveis candidatos a governador pelo PMDB são o
atual presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
(Fiesp), Paulo Skaf, que já colocou publicamente sua pré-candidatura, e o
deputado federal Gabriel Chalita, cotado também para assumir um
ministério no governo Dilma. "Claro que Chalita é um nome
importantíssimo do partido para o governo, pois sua candidatura (a
prefeito) na capital foi extremamente importante para o PMDB", lembrou
Rossi. (A.E.)
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